HOMEM DA MEIA NOITE, O
Alceu Valença/Carlos Fernando
Deu meia noite
São doze em ponto
Deu meia noite na noite
São doze em ponto
E a lua cheia clareia os Quatro Cantos
E a lua cheia clareia os Quatro Cantos
Pra ver quem vem passar
Descendo a ladeira
Pra ver quem vem passar
Fervendo a chaleira
É o Homem da Meia Noite que vem
Vestindo fraque colete
Gigantes pernas de pau
Dançando na multidão
Com riso de manequim
Com riso de manequim
Mamãe querendo enganar
HORRÍVEL
Alceu Valença
Meu amor não aparece
Ê, solidão
Vai chegando o fim do mês
Meu amor é sol, é sangue,
É solidão
É vampiro pra vocês
É horrível!
Seu dente de ouro, sua boca vermelha,
Sangrando na noite
Meu amor tem um cheiro
De terra molhada
De rosa encarnada
Um cheiro de Mar
Ela veste molambo
Ela chupa morango
Ela masca chicletes
De Hortelã
Ela gosta de Vinho
- E eu sou louco por ela
Ela bebe sangria
- Mas eu sou louco por ela
Mas ela veste molambo
- Mas eu sou louco por ela
É horrível!
Seu dente de ouro, sua boca vermelha
Sangrando na noite
HINO DO GALO DA MADRUGADA
José Mário Chaves
Ei pessoal, vem moçada
Carnaval começa no Galo da Madrugada (BIS)
A manhã já vem surgindo,
O sol clareia a cidade com seus raios de cristal
E o Galo da madrugada, já está na rua, saldando o Carnaval
Ei pessoal...
As donzelas estão dormindo
As cores recebendo o orvalho matinal
E o Galo da Madrugada
Já está na rua, saldando o Carnaval
Ei pessoal...
O Galo também é de briga, as esporas afiadas
E a crista é coral
E o Galo da Madrugada, já está na rua
Saldando o Carnaval
Ei pessoal...
|