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Músico autodidata, aos 12 anos já tocava violão, aos 17 entrou para o grupo Sambossa e aos 18 mudou-se para o Recife PE, onde fez shows com o Grupo Construção, do qual faziam parte Naná Vasconcelos, Teca Calazans, Paulo Guimarães e também Marcelo Melo e Toinho Alves, do Quinteto Violado. Em 1967 transferiu-se para o Rio de Janeiro RJ e, depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin, formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até dissolver-se em razão de problemas políticos com o governo militar. Sua primeira composição gravada foi Aquela rosa, lançada em 1968 por Eliana Pittman. Em 1970 formou com Alceu Valença uma dupla que participou do Festival Universitário da TV Tupi com as canções 78 Rotações e Planetário, e gravou o LP Alceu Valença & Geraldo Azevedo (Copacabana, 1972), depois relançado em CD (Movieplay, 1993). Misturando harmonias sofisticadas da bossa nova com ritmos da música negra, alcançou seus maiores sucessos com Papagaio do futuro (com Alceu Valença), Caravana (da novela Gabriela), Juritis e borboletas (da novela Saramandaia), Arraial dos tucanos (da série Sítio do Picapau Amarelo, todas da TV Globo), além de Barcarola do São Francisco (com Carlos Fernando) e Canta coração, gravada por Elba Ramalho. Em 1994, a Polygram lançou a coletânea Minha história. Até 1996 gravou 13
discos-solo e participou de projetos coletivos como Asas da América I (1979) e II (1980),
da gravadora Ariola, Cantoria I (1984) e II (1988), da Kuarup, O grande encontro (1996) e
O grande encontro II (1997), da BMG. Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora/Publifolha. Edição Eletrônica.
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