Onde Andará
(Horácio Buscaglia/Pippo Spera) (Versão de Geraldo Azevedo)
Onde andará a gente
Aquela gente
Sozinha nessa rua
Entre outra gente
Parada naquela esquina
Indiferente
Numa manhã de sol caliente
Onde andará Naná
Com seu repique
Negro maracandombe
Lá de Recife
Parado numa esquina
E de repente
Tocando um maracatu
Tão diferente
Onde andará Mateo
Cadê Lobito
Toca aquele candombe
Que tão bonito
Batuque lá na esquina
Do continente
Candombe pra tu
Maracatu pra gente
E o que mais te dizer
Mas o que te contar
Vai do norte ao sul
A saudade que dá
E o que mais te dizer...
Olhar de Amor
(Geraldo Azevedo e Geraldo Amaral)
Vem o vento
Vento não tem
Tempo pra chegar
Leva o sonho
Asa de flor
Traz um recado à você
Nem o tempo
Nem o vento
Você vai pegar
Leve a vida
Quando acordar
Toque o real
O sentido
Do que diz
Pegue a vida
Jogue um olhar de amor
Um olhar de amor
Olhar de amor
Dentro de nós
Oitavo Pecado, O
Geraldo Azevedo/ Carlos Fernando)
O oitavo pecado capital
É o medo que se tem
Se tudo e de todos
Meu menino meu irmão
Eu não sou nenhum leão
Nem tão pouco um capitão
Mas enfrento o dia a dia
Com olhar de sentinela
A cabeleira de Sansão
Que foi cortada
E espalhada pelo vento
Nas esquinas do village
No meio da malandragem
No meio da multidão
Por isso tem não cheiro
Não tem cheiro esse pirão
Da farinha com rapadura
Eu quero é mais tempero nesse pilão
Do coquetel da casa grande
Atrás da porta tem o pasto
Atrás do pasto vem a vaca
Atrás de tudo a engrenagem
Garra dourada mamãe futura
Garra dourada mamãe futura
Que vá pra China vá essa aventura
Que role muito som muito sol redor da lua
Que brilha todo canto toda doçura
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