Notícias
Pitty divulga capa e título definitivo do novo disco

22/07/2009

 

 

Foto: Divulgação
Capa do novo disco de Pitty, "Chiaroscuro"
 

O terceiro disco de estúdio de Pitty ganhou seu título definitivo: "Chiaroscuro". Depois de uma brincadeira da cantora com internautas envolvendo outros dois possíveis nomes --"Siga O Coelho Branco" e "Entre o Preto e o Branco"--, ela divulgou a capa de seu novo trabalho

Pitty havia divulgado em seu Twitter uma imagem com a data de lançamento do CD, que será no dia 11 de agosto, contendo o nome "Siga O Coelho Branco", mas o boato do título só foi desmentido agora. O sucessor de "Admirável Chip Novo" (2003) e "Anacrônico" (2005) tem 11 faixas e será lançado em formato CD, MP3 e vinil.

A cantora explica o nome "Chiaroscuro": "é uma palavra italiana para 'claro e escuro', e também uma das técnicas de pintura de Leonardo Da Vinci". O disco tem produção de Rafael Ramos e foi masterizado em Los Angeles pelo engenheiro Brian Gardner, que já trabalhou com artistas como David Bowie, Foo Fighters e Prince.

A primeira música de trabalho, "Me Adora", já teve seu clipe filmado e foi lançada no dia 14 de julho.

Pitty e banda gravaram o disco no estúdio Cabo da Goiabeira, montado na casa do baterista Duda Machado. Segundo a cantora, a pesquisa que fez a respeito dos arranjos vocais da Motown, Stax, Ronettes e Beach Boys influenciaram na hora de gravar os backing vocals.

A cantora assina a autoria de todas as músicas, além de uma parceria com Fabio Magalhães, da banda Cascadura, na faixa "Sob o Sol", com letra que traz impressões particulares dos dois músicos baianos sobre Salvador. O disco tem influências de soul, tango, bolero e até música erudita.

(© UOL Música)

 


J. Velloso, sobrinho de Caetano e Bethânia, mostra sua face autoral

Tárik de Souza, Jornal do Brasil

RIO - Depois de inventariar compositores que o marcaram na estréia (Aboio para um rinoceronte, 2004), o baiano J. Velloso, sobrinho de Caetano e Bethânia, mostra sua face autoral. O CD J. Velloso e os Cavaleiros de Jorge (Quitanda, selo de sua tia) tem intervenções de Virgínia Rodrigues e os Jorges Mautner e Vercillo.

Há espaço no mercado musical baiano para algo diferente da axé music?

- Os espaços nós temos aberto com criatividade. Lógico que, numa cidade onde existe uma música bem estruturada como o axé, as coisas ficam mais difíceis. Mas conquistamos uma visibilidade surpreendente aqui. Depois que começamos a fazer nossos Ensaios Itinerantes dos Cavaleiros de Jorge, em Salvador, muitos artistas de estilos variados passaram a fazer o mesmo. Durante estes três anos, temos nos apresentado em lugares diferentes de Salvador, mas já fomos à França, Portugal, Pernambuco, São Paulo, Sergipe, muitas cidades do interior da Bahia e até a Rio Branco (Acre). Queremos fazer agora o lançamento itinerante do nosso CD e chegar ao Rio também.

O tropicalismo de seu tio Caetano deixou alguma marca em sua música?

- Sinto que essa é a marca mais forte no meu trabalho e também no meu comportamento. Gosto de músicas antigas e das novidades. Continuo apaixonado por Lupicínio Rodrigues e Assis Valente, mas gosto muito de Lenine e Arnaldo Antunes. Caymmi e Gonzagão são meus ídolos, mas sei que quem me deu ouvidos e sentimentos para gostar dessa forma de nossa música foi o tropicalismo. Gosto de misturar e ter liberdade. Hoje sou um passarinho que presunçosamente quer voar com gaiola e tudo.

E a tia Bethânia está mais próxima de 'Os Cavaleiros de Jorge' pelo habitual sincretismo religioso de seu repertório?

- Acredito que esse pode ser um dos motivos entre vários. Mas a forma sincera e apaixonada que me entrego à música deve toca-la. Não posso dissociar a música da minha vida, isso aprendi com ela. E o sincretismo religioso brasileiro é forte e importante, nos ajuda a ter um olhar mais amplo, com menos preconceito.

(© JB Online)


VÍDEO

Pitty - Me Adora (Videoclipe Oficial)

 

 

  Com relação a este tema, saiba mais (arquivo NordesteWeb)


powered by FreeFind