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Luiz Gonzaga e Dominguinhos
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O Rei do
Baião, cujo aniversário é comemorado neste 13 de dezembro
ao lado do Dia do Forró, foi protagonista de vários “causos”, graças ao
temperamento
José Teles
teles@jc.com.br
Luiz Gonzaga do Nascimento, que estaria completando 95 anos, é o artista
mais influente da música popular brasileira em todos os tempos. Outros nomes
como Noel Rosa, Pixinguinha, João Gilberto, Tom Jobim são influentes, mas
nada que se compare a Luiz Gonzaga. Ele paira onipresente na MPB desde final
dos anos 40.
Nesta data de mais um aniversário de nascimento do Rei do Baião, em lugar
de citar dados biográficos que todos sabem ou repetir os elogios óbvios,
melhor lembrar Luiz Gonzaga, o homem. Temperamento instável, que podia ser
grosseiro num minuto e, no outro, derramar-se em gentilezas. Eis alguns
casos, que atestam o parodoxo neste artista maior, que nenhum biógrafo
conseguiu ainda desvendar toda sua grandeza e complexidade.
A CANÇÃO DA DESPEDIDA
Onildo Almeida é autor de A feira de Caruaru, gravada originalmente
por ele, e só depois por Luiz Gonzaga, que daí em diante se tornou “freguês”
das suas composições. Era comum, nas suas muitas viagens pelo interior, ele
fazer uma visita a Onildo (que até hoje vive em Caruaru). Uma noite ele
chegou na casa de Onildo e revelou que ia parar de cantar. Encomendou uma
música de despedida, por achar que o tempo dele havia passado, que o povo só
queria saber dos cabeludos da Jovem Guarda. Onildo contra-argumentou que
Gonzagão não deveria tomar tal decisão porque ele não se pertencia mais, era
um patrimônio do Brasil. Ele disse que já havia se resolvido, e pronto.
Meses depois Onildo fez a música encomendada (em parceria com Luiz
Queiroga) e a intitulou A hora do adeus: “Os meus cabelos já começam
prateando/mas a sanfona ainda não desafinou/a minha voz/vocês reparem eu
cantando/é a mesma desde quando/meu reinado começou”.
Onildo Almeida, que é dono de uma rádio em Caruaru, gravou A hora do
adeus, no estúdio da emissora, ele mesmo cantando, e esperou que Luiz
Gonzaga aparecesse para lhe mostrar o baião. “Luiz chegou, com aquele jeito
afobado dele e foi logo perguntando se tinha feito a música. Respondi que
sim e fomos à rádio. Comecei a tocar o baião e ele ouvindo, sem dizer nada,
até o fim. Quando terminou, Gonzaga caiu no choro. Gravou e, nunca entendi
porque, não fez sucesso, já que é uma das minhas melhores composições. Mas
pelo menos ele não parou de cantar”.
O REGGAE
Zé da Flauta, como integrante do Quinteto Violado, nos anos 70, fez
muitas viagens pelo Brasil com Luiz Gonzaga, uma dobradinha musical adorada
pelo povo. No entanto, nunca se aproximou muito do irascível “seu” Luiz,
porque este raramente abria a guarda.
Uma vez, na estrada, Zé da Flauta notou que Gonzagão tamborilava com os
dedos no braço da poltrona do ônibus, acompanhando um reggae de Bob Marley,
que tocava no som-ambiente. “Quando a música terminou eu tentei puxar
conversa: ‘E aí, “seu” Luiz, gostou do reggae?’”. Luiz Gonzaga voltou-se
para ele, com o característico jeito meio abusado, e respondeu: “Que
‘régue’, que nada! Isto é só um xote metido a besta!”.
RECOLHE O DISCO
De passagem para o Exu, Gonzagão fez uma visita a Onildo Almeida para
mostrar seu novo LP. Onildo olhou o disco e notou um erro na capa: “Olhei
pra ele e falei: ‘Luiz me admira você, um nordestino, que sabe tudo do
Nordeste, deixar que botem um título deste na capa do LP: De fi a pavi’”.
Gonzagão pegou o álbum, olhou pra capa, para Onildo e questionou: “Que é que
tem de errado?” E Onildo: “Mas, Luiz, a expressão é de ‘fi a pavi’ (de fio a
pavio, equivalente a de cabo a rabo)”. Onildo conta que quando Gonzagão se
deu conta do erro, ligou para a gravadora a fim de que os LPs fossem
recolhidos. Não foram, já estavam distribuídos pelas lojas Brasil afora. Até
hoje o álbum continua com o título que não significa absolutamente nada.
CONTINUE NO ERRO
Sérgio Gonzaga, filho de Chiquinha Gonzaga, irmã de Gonzagão, nos
anos 70 trabalhou com o tio, como zabumbeiro e motorista do carro que o
levava para shows pelo interior do Nordeste. Era época de vacas magérrimas
para o Rei do Baião. Uma noite, voltavam para Exu, onde Gonzaga já havia
montado casa, no hoje Parque Aza Branca (com Z mesmo). Acontece que há dois
caminhos para chegar à cidade. Um deles, que passa por Bodocó, alonga o
trajeto em 60 quilômetros. Sonolento, Sérgio Gonzaga pegou o caminho mais
longo. Quando notou, já havia dirigido uns dez quilômetros. Respirou fundo,
tomou coragem e falou, “Tio, peguei o caminho errado. Volto?” E Gonzagão,
sem nem sequer olhar pra ele: “Não. Agora vai errado até o fim!”
FISCAL FULEIRO
Certa vez, nos estúdios da RCA, no Rio, Gonzagão ameaçou bater num
fiscal que lhe exigia a famigerada carteirinha da Ordem dos Músicos. Não se
sabe como, o fiscal entrou no estúdio. Quando Gonzagão soube que o sujeito
ameaçava parar a gravação se não visse as carteiras da Ordem, correu atrás
dele. Acuado num canto da sala, o fiscal afinou: “Seu Luiz, pelo amor de
Deus não faça nada comigo não, Sou seu fã. Lá em casa tem até um pé de
laranja que tem seu nome”.
FISCAL FULEIRO 2
Outro episódio com um fiscal da Ordem dos Músicos aconteceu em
Arcoverde, no Agreste pernambucano. Quem conta o caso é Arlindo dos Oito
Baixos, sanfoneiro que acompanhou Luiz Gonzaga em shows pelo Nordeste
durante 18 anos. “A gente ia tocar em praça pública, em cima de um caminhão.
Quando seu Luiz ia subindo, um rapaz falou com ele. Queria ver a carteira da
Ordem”. O que Gonzagão mostrou ao rapaz foi um gesto universal. Estendeu-lhe
a mão, com o dedo médio em riste, e foi curto e grosso: “Aqui pra tu, ó!”.
ANTES SÓ
Era comum, por volta de 1974, Luiz Gonzaga viajar sem conjunto.
Apenas com a sanfona. Ivan Bulhões, que apresenta um programa de forró na
Radio Jornal de Caruaru há 45 anos (o mais antigo do gênero), teve sua época
de produtor, inclusive agenciando shows de Gonzagão. Uma noite, ele foi
esperar o Rei do Baião na rodoviária da cidade. Seu Luiz desceu do ônibus
sozinho, com o instrumento a tiracolo. Querendo agradá-lo Bulhões falou:
“Sozinho, seu Luiz?”. A resposta: “Antes só que mal-acompanhado!”.
(©
JC Online)
Luiz Gonzaga ganha
estátua em Caruaru
Pedro Romero
Correspondente do JC em Caruaru
CARUARU - A Capital do Forró estará em
festa nesta quinta-feira para comemorar o aniversário de nascimento do
Mestre Luiz Gonzaga, que, se vivo estivesse, completaria 95 anos. O
ponto alto das comemorações será a inauguração de uma estátua de oito
metros de altura que retrata o Rei do Baião com a sanfona, chapéu de
couro e gibão. A data também marca o Dia Nacional do Forró.
O trabalho, do artista plástico
Caxiado, ficará no Parque de Eventos Luiz Gonzaga, o principal pólo de
animação dos festejos juninos da cidade e onde já existe o Museu do
Forró, com exposição de objetos pessoais, fotos e parte da história o
Rei do Baião. A festa também integra o calendário de eventos do
Sesquicentenário de Caruaru.
A programação começa às 18h com
apresentação de bacamarteiros, trios pé-de-serra, bandas de pífanos e
grupos de dança popular. Na abertura, um culto ecumênico coordenado pelo
padre Everaldo Fernandes lembrará a saga do Rei do Baião.
Após a inauguração da estátua, artistas
caruaruenses vão homenagear Luiz Gonzaga. O destaque vai para o cantor e
compositor Onildo Almeida, autor de mais de 20 composições gravadas por
Luiz Gonzaga, entre elas A Feira de Caruaru. O compositor João Silva,
outro grande parceiro do artista, também estará presente ao evento.
"O Nordeste inteiro deve estar em festa
nesse dia e, em especial, os caruaruenses que sempre mantiveram uma
relação muito fraterna com Luiz Gonzaga, que tanto divulgou Caruaru
Brasil afora", destaca o presidente do Comitê Gestor do
Sesquicentenário, Walmiré Dimeron. Além da programação noturna, trios
pé-de-serra estarão nas ruas do centro da cidade, desde cedo, tocando
Luiz Gonzaga e animando os transeuntes.
Após as homenagens a Luiz Gonzaga, o
Parque de Eventos sedia o 8º Festival Nacional de Repentistas, que vai
acontecer da quinta-feira ao sábado. A festa encerra com apresentações
dos forrozeiros Santana e Petrúcio Amorim.
(©
JC Online, 13.12.2007)
Cantor e compositor, Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda
Caiçara, no município de Exu, sertão de Pernambuco, a 13 de dezembro de
1912, filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Januário José Santos,
com quem aprender tocar sanfona.
Considerado uma instituição da música popular brasileira, morreu no
Recife, o "rei do baião", como era conhecido, gravou 56 discos e compôs mais
de 500 canções.
Entre seus grandes parceiros, estavam Zé Dantas e Humberto Teixeira.
Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de emprego, e acabou entrando para
o Exército, em Fortaleza, Ceará.
Por conta da Revolução de 1930, esteve na Paraíba, além de outros estados
nordestinos, e, em 1932, foi transferido para Juiz de Fora, Minas Gerais.
Depois de deixar o Exército, segue, em 1939, para o Rio de Janeiro, onde
inicia a carreira de músico, tocando em um conjunto que se apresentava nos
cafés da zona de prostituição.
Participou de programas de calouros, como os de Almirante e Ary Barroso
e, em 1941, grava o seu primeiro disco -apenas como solista; a primeira
música cantada, Dança Mariquinha, seria gravada em 1945.
A partir de então passa a percorrer o Brasil, fazendo shows, iniciando
sua longa carreira de sucesso. Influenciou vários compositores da chamada
moderna música nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo
Fagner e outros.
Entre suas composições mais famosas estão Asa Branca, Vozes da Seca, A
Triste Partida, Juazeiro.
Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e
do baião - já conhecidos entre os cantadores de viola do Nordeste: ele pegou
a batida e criou o jogo melódico, daí ser considerado o criador do baião.
Morreu no Recife a 02 de agosto de 1989, depois de passar 41 dias
hospitalizado, vítima de osteoporose.
Discografia
1941: Véspera de São João - mazurca (Luiz Gonzaga e
Francisco Reis); Numa serenata - valsa (Luiz Gonzaga); Saudade de São João
del-Rei - valsa (Simão Jandi); Vira e mexe - chamego (Luiz Gonzaga); Nós
queremos uma valsa (Nassara e Frasão); Arrancando caruá - choro (Luiz
Gonzaga); Farolito -vaIsa (Agustín Lara): Segura a polca (Xavier Pinheiro).
1942: Saudades de Ouro Preto - valsa (Luiz Gonzaga); Pé
de serra - chamego (Luiz Gonzaga); Saudade - valsa (Carlos Dias Carneiro);
Apitando na curva - polca (Luiz Gonzaga); Sanfonando chorinho (Luiz
Gonzaga); Verônica - valsa (Luiz Gonzaga); Calangotango - picadinho mineiro
(Luiz Gonzaga); Minha Guanabara - valsa (Francisco Reis); Saudades de Areal
- valsa (Mário Magalhães); Pisa de mansinho - chamego (Luiz Gonzaga); Seu
Januário - chamego (Luiz Gonzaga); Santana - mazurca (Luiz Gonzaga); Aquele
chorinho - choro (Luiz Gonzaga); Ligia - valsa (Luiz Gonzaga).
1943: Apanhei-te cavaquinho - choro (Ernesto Nazaré);
Ivone - valsa (Xavier Pinheiro); Manolita - valsa (Leo Daniderff); 0 chamego
da Guiomar (Luiz Gonzaga); Araponga - choro (Luiz Gonzaga); Meu passado -
valsa (Luiz Gonzaga e Waldemar Gomes); Destino - valsa (Carneiro Filho e
Vasco Gomes); Galo garnizé - choro (Luiz Gonzaga e Antonio Almeida).
1944: Subindo ao céu - valsa (Aristides M. Borges); Fuga
da África - polca (Luiz Gonzaga); Recordações de alguém -choro (Bisoga);
Pingo namorando - choro (Luiz Gonzaga); Escorregando - choro (Ernesto
Nazaré); Madrilena - valsa (Antônio Almeida e Luiz Gonzaga); Luar do
Nordeste - valsa (Luiz Gonzaga); Bilu-bilu - choro (Luiz Gonzaga); Xodó
-choro (Luiz Gonzaga); Caprichos do destino - valsa (Odete Duprat Fiúze);
Vanda - valsa (Luiz Gonzaga); Catimbó - chamego (Carneiro Filho e Vasco
Gomes); Despedida - valsa (Luiz Bittencourt); Passeando em Paris - valsa
(Luiz Gonzaga); Aperriado - chamego (Luiz Gonzaga); Fazendo intriga -
chamego (Luiz Gonzaga).
1945: Provocando as cordas - choro (José Miranda Pinto);
Última inspiração - valsa (Peterpan); Dança Mariquinha - mazurca (Luiz
Gonzaga e Miguel Lima); Impertinente - polca (Luiz Gonzaga); Na hora h -
choro (Luiz Gonzaga); Nara - valsa (Luiz Gonzaga); Penerô xerém - chamego
(Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Sanfona dourada - valsa (Luiz Gonzaga); Bolo
mimoso - choro (Tito Ramos); Dança do macaco - quadrilha (Luiz Gonzaga);
Queixumes - valsa (Noel Rosa e Henrique Brito); Zinha - polca (Carneiro
Filho); Caxangá - choro (Luiz Gonzaga); Cortando pano - mazurca (Luiz
Gonzaga, Miguel Lima e Jeová Portela); Festa napolitana - marcha-tarantela
(Inácio de Oliveira); Ovo azul - marcha (Miguel Lima e Paraguaçu); Perpétua
- marcha popular (Luiz Gonzaga e Miguel Lima).
1946: Marieta - valsa (Luiz Gonzaga); De Juazeiro a
Pirapora - polca (Luiz Gonzaga); É pra rir ou não é? - samba (Luiz Gonzaga e
Carlos Barroso); Devolve - valsa (Mário Lago); Não quero saber - valsa
(Mário Lago); Ó de casa - chorinho (Luiz Gonzaga e Mário Rossi); Chamego das
cabrochas (Miguel Lima e Luiz Gonzaga); Não bate nele - mazurca (Zé Fechado
e Lourenço Pereira); Calango da lacraia - calango (Luiz Gonzaga e Jeová
Portela); Pão-duro - marcha (Assis Valente e Luiz Gonzaga); Sabido - choro
(Luiz Gonzaga); Saudades de Matão - valsa (Jorge Galati); Brejeiro - choro
(Ernesto Nazaré); Toca uma polquinha - polca (Luiz Gonzaga); Feijão cum côve
- embolada (Jeová Portela e Luiz Gonzaga); Eu vou cortando - marcha (Miguel
Lima, Luiz Gonzaga e Jeova' Portela); Cai no frevo - marcha (Luiz Gonzaga);
No meu pe' de serra - xote (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Pagode russo
- polca (Luiz Gonzaga).
1947: Vou pra roça - marchinha (Luiz Gonzaga e Zé
Ferreira); Asa-branca - toada (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Balanço do
calango - calango (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); Coração de mulher - valsa
(Zezinho); Todo homem quer - marcha-frevo (Peterpan e José Batista); Tenho
onde morar - samba (Luiz Gonzaga e Dário de Sousa); Quer ir mais eu? -
marcha-frevo (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Pau-de-sebo - marcha (Dunga e
Luiz Gonzaga).
1948: Moda da mula preta (Raul Torres); Firim, firim,
firim -polca (Luiz Gonzaga e Alcebíades Nogueira).
1949: Lorota boa - polca (Humberto Teixeira e Luiz
Gonzaga); Mangaratiba - xote (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Juazeiro -
baião (Lujz Gonzaga e Humberto Teixeira); Baião (Luiz Gonzaga e Humberto
Teixeira); Siridó - ritmo novo (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Légua
tirana - valsa-toada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Vou mudar de couro
- batucada (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Gato angorá - marcha-baiao
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Vem morena - baião (Zé Dantas e Luiz
Gonzaga); Quase maluco - baião (Vitor Simon e Luiz Gonzaga); Dezessete
léguas e meia - baião (Humberto Teixeira e Carlos Barroso); Forró de Mané
Vito (Luiz Gonzaga e Zé Dantas).
1950; Assum-preto - toada (Humberto Teixeira e Luiz
Gonzaga); Cintura fina - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Chofer de praça -
mazurca (Evaldo Rui e Fernando Lobo); No Ceará não tem disso não - baião
(Guio de Morais); - Xanduzinha - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); A
volta da asa-branca - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Macapá -baião
(Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Boiadeiro - toada (Klécius Caldas e
Armando Cavalcanti); Adeus Rio de Janeiro - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga);
Rei bantu - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Estrada de Canindé -
toada-baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); O torrado (Luiz Gonzaga e Zé
Dantas); Qui nem jiló - baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Paraíba-
baião (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga); Respeita Januário - baião (Luiz
Gonzaga e Humberto Teixeira); A dança da moda - baião (Zé Dantas e Luiz
Gonzaga).
1951: Mariá - coco-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga);
Amanhã eu vou - valsa (Beduíno e Luiz Gonzaga); Olha pro céu - marcha junina
(José Fernandes e Luiz Gonzaga); Propriá - baião (Guio de Morais e Luiz
Gonzaga); Tô sobrando - polquinha (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil);
Moreninha, moreninha -toada (Hervê Clodovil e Luiz Gonzaga); Madame Baião -
baião (Luiz Gonzaga e Davi Nasser); Conversa de barbeiro - rancheira (Davi
Nasser e Luiz Gonzaga); Sabiá - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cigarro de
paia - baião (Klécius Caldas e Armando Cavalcanti); Baião da Penha (Guio de
Morais e Davi Nasser); Baião na garoa (Luiz Gonzaga).
1952: São João do Carneirinho - baião (Luiz Gonzaga e
Guio de Morais); Imba1ança - baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); São João na
roça - marcha junina (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Juca - valsa (Lupicínio
Rodrigues); Catamilho na festa - chorinho (Luiz Gonzaga); Pau-de-arara -
maracatu (Luiz Gonzaga e Guio de Morais); Acauã - toada (Zé Dantas); Adeus
Pernambuco - toada (Manezinho Araújo e Hervê Clodovil); Baião na garoa (Luiz
Gonzaga e Hervê Clodovil); Piauí - toada (Sílvio Moacir de Araújo);
Marabaixo (Julião Tomás Ramos); Jardim da saudade - valsa (Lupicínio
Rodrigues e Alcides Gonçalves); Xaxado (Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil);
Vamos xaxear (Geraldo Nascimento e Luiz Gonzaga); Beata Mocinha - valsa
romeira (Manezinho Araújo e Zé Renato); 0 balaio de Veremundo (Luiz Gonzaga
e Zé Dantas); Pronde tu vai Lui? (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Januário vai
tocar (Januário José dos Santos).
1953: Moreninha tentação - baião (Sílvio Moacir de
Araújo e Luiz Gonzaga); Saudade de Pernambuco - baião (Sebastião Rosendo e
Salvador Miceli); 0 xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Treze de
dezembro - choro (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João chegou - baião (Marisa
P. Coelho e Luiz Gonzaga); 0 casamento de Rosa - rancheira (Luiz Gonzaga e
Zé Dantas); A letra i - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Algodão - baião
(Zé Dantas e Luiz Gonzaga); ABC do sertão -baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga);
Vozes da seca - toada-baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Paraxaxá - xaxado
(Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); A vida do viajante - toada (Luiz
Gonzaga e Hervê Clodovil).
1954: Feira de Gado - aboio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas);
Velho Novo-Exu - baião (Luiz Gonzaga e Sílvio Moacir de Araújo); Olha a
pisada - baião-xaxado (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Vô casá já - baião (Zé
Dantas e Luiz Gonzaga); Noites brasileiras - baião (Zé Dantas e Luiz
Gonzaga); Lascando o cano - polca (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cana, só de
Pernambuco - chamego (Luiz Gonzaga e Vitor Simon); Relógio baião (Sérgio
Falcão e José Roi); A canção do carteiro (Mauro Pires e Mércia Garcia);
Cartão de Natal - toada (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Velho pescador - baião
(Luiz Gonzaga e Hervê Clodovil); Minha fulô - baião (Luiz Gonzaga e Zé
Dantas).
1955: Baião granfino (Marcos Valentim); Só vale quem tem
- baião (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Paulo Afonso - baião (Zé Dantas e Luiz
Gonzaga); Padroeira do Brasil - bumbá (Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro);
Café - baião-coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Cabra da peste - baião (Luiz
Gonzaga e Zé Dantas); Baião dos namorados (Sílvio Moacir de Araújo); Ai amor
- baião (Luiz' Gonzaga e Zé Dantas); Forró do Zé Tatu (Zé Ramos e Jorge de
Castro); Riacho do Navio - xote (Zé Dantas e Luiz Gonzaga).
1956: Buraco de tatu - xote (Jair Silva e Jadir
Ambrósio); Açucena cheirosa - toada (Rômulo Pais e Celso Garcia); Mané e
Zabé - baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Lenda de São João - baião (Zé
Dantas e Luiz Gonzaga); 0 cheiro da Carolina - xote (Zé Gonzaga e Amorim
Roxo); Aboio apaixonado - aboio (Luiz Gonzaga); Derrarnaro o gai - coco
(Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Vassouras - xote (Luiz Gonzaga e Davi Nasser);
Tacacá - baião (Luiz Gonzaga e Lourival Passos); Chorão (Luiz Gonzaga);
Praia dengosa - maracatu (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Tesouro e meio - baião
(Luiz Gonzaga); Siri jogando bola - coco (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Saudade
da Boa Terra - baião (Maruim e Ari Monteiro).
1957: A Feira de Caruaru - baião-folclore (Onildo
Almeida); Capital do Agreste - baião (Onildo Almeida e Nelson Barbalho); O
passo da rancheira - rancheira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); São João antigo -
baião (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Quarqué dia - toada (Jairo Argileu e Heron
Domingues); Malhada dos bois - baião (Luiz Gonzaga e Amâncio Cardoso); São
João no arraiá - marcha junina (Zé Dantas); Testamento de caboclo - toada
(Renê Bittencourt e Raul Sampaio); Dias dos Pais - baião (Luiz Gonzaga e
Chico Anísio); Estrela de ouro - baião (Antônio Barroso e José Batista);
Linda brejeira - toada (Rui Morais e Silva Joaquim Lima); Meu Pajeú - toada
(Luiz Gonzaga e Raimundo Grangeiro); 0 delegado no coco - coco (Zé Dantas);
Comício no mato - baião-coco (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Sertão
sofredor - baião (Joaquim Augusto e Nelson Barbalho); Gibão de couro - baião
(Luiz Gonzaga); Moça de feira - xote (Armando Nunes e Jeová Portela); Xote
das moças (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Forró no escuro (Luiz
Gonzaga).
1958: Festa no céu - arrasta-pé (Zeca do Pandeiro e
Edgar Nunes); Que modelo são os seus - xaxado (Luiz Gonzaga); Balance eu -
toada (Luiz Gonzaga e Nestor de Holanda); Dezessete e setecentos - calango
(Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Chamego - chamego (Luiz Gonzaga e Miguel
Lima); 0 torrado da Lili -xaxado (Helena Gonzaga e Miguel Lima); Bamboleando
- maxixe (Luiz Gonzaga e Miguel Lima); Três e trezentos - baião (Miguel Lima
e Gerson Filho); Chorei, chorão (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).
1959: Xote do véiio (Nestor de Holanda e Joaquim
Augusto); Sertanejo do norte - maracatu (João Vale e Ari Monteiro).
1960: Meu padrim - baião (F. Marcelino); Casamento atrapaiado (Walter
Levita e Renato Araújo); Marcha da Petrobrás (Nelson Barbalho e Joaquim
Augusto); Amor da minha vida - guarânia (Raul Sampaio e Benil Santos).
1961: Capitão jagunço - baião (Paulo Dantas e Barbosa
Lemos); Baldrama macia - rasqueado (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas); Creusa
morena - valsa (Lourival Passos e Luiz Gonzaga); Dedo mindinho - baião (Luiz
Gonzaga); Amor que não chora - toada (Erasmo Silva); 0 tocador quer beber -
xote (Carlos Diniz e Luiz Gonzaga); Na cabana do rei - baião (Catulo de
Paula e Jaime Florense); Aroeira - xote (Barbosa Lessa); Rosinha - baião
(Nelson Barbalho e Joaquim Augusto); Corridinho Canindé (Luiz Gonzaga e
Lourival Passos); Só se rindo - xote (Alvarenga e Ranchinho); Alvorada da
paz - marcha (Luiz Gonzaga e Lourival Passos).
1962: Vida de vaqueiro - xote (Luiz Gonzaga); Maceió
-toada (Lourival Passos); Fogueira de São João (Luiz Gonzaga e Carmelina); Ô
véio macho - xote (Rosil Cavalcanti); Balance a rede - baião (Zé Dantas);
Sanfoneiro Zé Tatu - forró (Onildo Almeida); De Teresina a São Luiz - xote
(João Vale e Helena Gonzaga); Forró do Zé Antão - xote (Zé Dantas); Sertão
de aço - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Serrote agudo - toada (José
Marcolino e Luiz Gonzaga); No Piancó - xote (José Marcolino e Luiz Gonzaga);
Pássaro carão - baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); Matuto aperriado -
baião (José Marcolino e Luiz Gonzaga); A dança do Nicodemos - xote (Luiz
Gonzaga e José Marcolino).
1963: Pedido a São João (José Marcolino); A festa do
milho (Rosil Cavalcanti); A morte do vaqueiro - toada (Luiz Gonzaga e Nelson
Barbalho); Desse jeito sim (José Jatai e Luiz Gonzaga); Liforme
instravagante (Raimundo Granjeiro); Pra onde tu vai baião? (João Vale e
Sebastião Rodrigues); Pisa no pilão (Zé Dantas); Amigo velho (Rosil
Cavalcanti); Eu vou pro Crato (Luiz Gonzaga e José Jatai); Caboclo
nordestino (José Marcolino); Casamento improvisado (Rui de Morais e Silva);
Faz força Zé (Rosil Cavalcanti); Xô pavão (Zé Dantas); A profecia (Zé
Dantas); Homenagem a Zé Dantas (Antônio Barros); Zé Dantas (Onildo Almeida).
1964: Sanfona do povo - xote (Luiz Guimarães e Helena
Gonzaga); Aquilo sim que era vida - valsa (Luiz Gonzaga e Jeová Portela); 0
baião vai - baião (Elias Soares e Sebastião Rodrigues); Fogo do Paraná -
baião (João Vale e Helena Gonzaga); Não foi surpresa - baião (João Vale e
João Silva); Documento de matuto - baião (Paulo Patrício); Rainha do mundo -
toada (Jtilio Ricardo e Ari Monteiro); Nordeste sangrento - toada (Elias
Soares); Padre sertanejo - valsa (Pantaleão e Helena Gonzaga); Nega Zefa -
xaxado (Severino Ramos e Noel Silva); A carta - valsa (Isa Franco); Fole
gemedor - xote (Luiz Gonzaga); A triste partida - toada (Patativa do
Assaré); Toque de rancho - baião (Luiz Gonzaga e Jota Ferreira); Cacimba
Nova - toada-baião (José Marcolino); Ave-Maria sertaneja - toada (Julio
Ricardo e 0. de Oliveira); Marimbondo - forró (Luiz Gonzaga e José
Marcolino); Viva o Arigó - baião (Geraldo Nunes); Numa sala de reboco - xote
(José Marcolino e Luiz Gonzaga); Cocotá - xote (Luiz Guimarães e Helena
Gonzaga); Cantiga do vem-vem - baião (José Marcolino e Pantaleão); Forró do
Zé do Baile (Severino Ramos); Lembrança de primavera - valsa (Gonzaguinha).
1965: Fim de festa - polca (Zito Borborema); Polca
fogueteira (Luiz Gonzaga); Fogo sem fuzil - polquinha (Luiz Gonzaga e José
Marcolino); Quero chá - polquinha (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Boi-bumbá
- motivo popular (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); 0 maior tocador - marchinha
(Luiz Guirnarães); Piriri - marcha junina (João Silva e Albuquerque); Matuto
de opinião - marchinha (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha).
1967: Xote dos cabeludos (José Clementino e Luiz
Gonzaga); Óia eu aqui de novo - xaxado (Antônio Barros); Hora do adeus -
baião (Onildo Almeida e Luis Queiroga); Crepúsculo sertanejo - toada (João
Silva e Rangel); Tu qué m'ingabelá - xote (Luiz Gonzaga); Xeêm - arrasta-pé
(José Clementino e Luiz Gonzaga); Contrastes de Várzea Alegre - arrasta-pé
(José Clementino e Luiz Gonzaga); Garota Todeschini - baião (João Silva e
Luiz Gonzaga); Do lado qui relampêa - baião (Luis Gulmarães); Forró de Pedro
Chaves (Luiz Gonzaga); A sorte é cega - toada (Luiz Guimarães); Ou casa ou
morre - xote (Elias Soares).
1968: Madruceu o milho (Sebastião Rodrigues e João
Silva); Vitória de Santo Antão (Elias Soares e Pilombeta); Mazurca (Luiz
Gonzaga e Raimundo Grangeiro); A cheia de 24 (Severino Ramos); De Juazeiro a
Crato (Luiz Gonzaga e Julinho); 0 andariIho (Dalton Vogeler e Orlando
Silveira); Lenha verde (João Silva e Luiz Gonzaga); Coco xeêm (Severino
Ramos e Jaci Santos); Manduquinha (Luis Guimarães); Meu Araripe (João Silva
e Luiz Gonzaga); Rosa do Mearim (Luiz Guimarães); Anita do Cipó (Jaci Santos
e Severino Ramos); Canaã (Humberto Teixeira); Pobreza por pobreza
(Gonzaguinha); Valha Deus, senhor São Bento (Antônio Almeida); Festa
(Gonzaguinha); Nordeste pra frente (Luiz Gonzaga e Luis Queiroga); Erva
rasteira (Gonzaguinha); 0 jumento é nosso irmão (Luiz Gonzaga e José
Clementino); Baião Polinário (Humberto Teixeira); Saudades de Helena
(Antônio Barros); Diz que vai virar (Gonzaguinha); Canto sem protesto (Luiz
Gonzaga e Luis Queiroga); Tique-taque, tique-taque (Antônio Almeida); Chico
Valente (Rildo Hora); Viva o Rei (Zé Gonzaga e José Amâncio); Louvação a
Joao XXIII (Nertan Macedo e monsenhor Morão); Bença mãe (Bob Nelson); Prá
não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré).
1970: Garimpeiro sonhador (Mário Rossi e Chico Xavier);
Já vou, mãe (Dominguinhos e Anastácia); Cantei (Hugo Costa); A noite é de
São João (Antônio Barros); Xote do saiote (Onildo Almeida); 0 festão (Rildo
Hora); Sertão setenta (José Clementino); Motivação nordestina (César
Rousseau e Carlos Cardoso); Frecobol (Rildo Hora e Helena Gonzaga);
Boca-de-forno (Tâ nia); Raparam tudo (Severino Ramos); Santo Antônio nunca
casou (Luiz Gonzaga e João Silva).
1971: 0 coreto da pracinha (Altamiro CarriIho e Ribeiro
Valente); Ovo de codorna (Severino Ramos); Dia de São João (Rildo Hora);
Coronel Pedro do Norte (Nelson Valença); Lulu Vaqueiro (Nelson Valença); 0
urubu é urn triste (Nelson Valença); Chuculatera (Antônio Carlos e Jocafi);
Procissão (Gilberto Gil); Morena (Gonzaguinha); Cirandeiro (Capinam e Edu
Lobo); Caminho de Pedra (Tom Jobim e Vinicius de Morais); Vida ruirn (Catulo
de Paula); 0 milagre (Nonato Buzar); No dia que eu vim rn'irnbora (Caetano
Veloso e Gilberto Gil); Fica mal corn Deus (Geraldo Vandré); 0 cantador
(Dori Caymmi e Nelson Mota); Bich, eu vou voltar (Humberto Teixeira).
1972: Aquilo born (Luiz Gonzaga e Severino Ramos);
Bandeira 2 (Fred Falcão e Arnoldo Medeiros); Pra frente Goiás (Prof.
Zefirino); Se não fosse este rneu fole (Luiz Gonzaga e Severino Ramos);
Vaqueiro véio (João Silva e J. B. de Aquino); Meu pequeno Cachoeiro (Raul
Sampaio); From United States of Piauí (Gonzaguinha); Forró do Ze Buchudo
(Severino Ramos e Helena Gonzaga); Meu Chevrolet (Roberto Martins); Ana Rosa
(Humberto Teixeira); Corrida de rnourão (Pedro Bandeira); 3X4 Marilu
(Humberto Teixeira e Maria Terezinha).
1973: A Nova Jerusalém (Janduhi Finizola); Baião de São
Sebastião (Humberto Teixeira); Cantarino (Luiz Gonzaga e Nelson Valença);
Cidadão de Caruaru (Janduhi Finizola e Onildo Almeida); Facilita (Luis
Ramalho); Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade); Indiferente (Luiz Gonzaga
e Severino Ramos); Juvina (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Só xote (Onildo
Almeida); 0 bom improvisador (Luiz Gonzaga e Nelson Valença); Samarica
parteira (Zé Dantas e Luiz Gonzaga); Mulher de hoje (Luiz Gonzaga e Nelson
Valença); O fole roncou (Nelson Valença e Luiz Gonzaga).
1974: A mulher do rneu patrão (Nelson Valença); Cavalo
crioulo (Luiz Gonzaga e Janduhi Finizola); Born?... pra uns... (Juarez
Santiago e Onildo Almeida); Choromingô (Luiz Gonzaga); Daquele jeito (Luiz
Gonzaga e Luis Ramalho); É sem querer (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); Fole
danado (Nelson Valença); Frei Damião (Janduhi Finizola); 0 vovô do baião
(Severino Ramos e João Silva); Retrato de urn forró (Luiz Gonzaga e Luis
Ramalho); Sangue de nordestino (Luiz Gonzaga); Teitei no arraiá. (Onildo
Almeida).
1976: Capim novo (Luiz Gonzaga e José Clementino);
Carapeba (Luis Bandeira e Julinho); Sanfona sentida (Dominguinhos e
Anastácia); Mané Gambá (Luiz Gonzaga e Jorge de Altinho); Saudade dói
(Humberto Teixeira); Bandinha de fé (Hildelito Parente); Fulô da maravuha
(Luis Bandeira); Quero ver (D. Matias); São João nas capitá (Luiz Gonzaga e
Luis Ramaiho).
1977: Chá cutuba (Humberto Teixeira); Baião de dois
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Onde tá tu neném (Luis Bandeira); Jesus
sertanejo (Janduhi Finizola); A morte do meu avô (Nelson Valença); Chapéu de
couro e gratidão (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Menestrel do sol
(Nelson Valença); Forró fungado (Dominguinhos e Anastácia); São Francisco do
Canindé (Julinho e Luis Bandeira); Cabocleando (Eduardo Casado); Nãoé só a
Paraíba que tern Zé (Luiz Gonzaga); Tambaú (Severino Ramos e Silvino Lopes);
Karolina corn K (Luiz Gonzaga).
1978: Alegria de pé de serra (Dominguinhos e Anastácia);
Engenho Massangana (Capiba); Serena no mar (Sivuca e Glorinha Gadelha);
Salmo dos aflitos (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Umbuzeiro da saudade
(Luiz Gonzaga e João Silva); Viola de Penedo (Luis Bandeira); Nunca mais eu
vi esperança (Sivuca e Glorinha Gadelha); Onde o Nordeste garôa (Onildo
Almeida); Dengo maior (Humberto Teixeira e Julinho); Quiriquiqui (Luiz
Gonzaga e Audizio Brizeno); Pai-nosso (Janduhi Finizola).
1979: Orélia (Humberto Teixeira); 0 mangangá (Luis
Ramaiho); Súplica cearense (Gordurinha e Nelinho); Acordo às quatro
(Marcondes Costa); Romance matuto (Luis Bandeira); Sorriso cativante
(Dominguinhos e Anastácia); Manoelito cidadão (Luiz Gonzaga e Helena
Gonzaga); Sou do banco (Hildelito Parente e JoséClementino); 0 caçador
(Janduhi Finizola); Rio Brígida (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha); Alvorada
nordestina (Orlando Silveira e Dalton Vogeler); Adeus a Januário (João Silva
e Pedro Maranguape)
1980: Obrigado João Paulo (Luiz Gonzaga e padre Gotardo
Lemos); Mamulengo (Luis Bandeira); 0 homem da terra (Walter Santos e
Teresinha Sousa); La vai pitomba (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida); 0 mote
"Maquinista e Sacristão" (Luis Bandeira); Cananá (Venâncio e Aparício
Nascimento); 0 adeus da asa-branca (Dalton Vogeler); Cego Aderaldo (João
Silva e Pedro Maranguape); Tropeiros de Borborema (Rosil Cavalcanti).
1981: Luar do sertão (Catulo da Paixão Cearense);
Lampião falou (Venâncio e Aparício Nascimento); Depois da derradeira
(Dominguinhos e Fausto Nilo); A ligeira (Guio de Morais e Haroldo Barbosa);
Ranchinho da praia (Francisco Elion); Não vendo nem troco (Luiz Gonzaga e
Gonzaguinha); Portador do arnor (Luis Bandeira e Julinho); 0 resto a gente
ajeita (Luiz Gonzaga e Dalton Vogeler); Os bacamarteiros (Luiz Gonzaga e
Janduhi Finizola); Pesqueira centenária (Nelson Valença).
1982: Prece por Novo-Exu (Luiz Gonzaga e Gonzaguinha);
Farinhada (Zé Dantas); Dança do capilé (Rildo Hora e Humberto Teixeira);
Maria Cangaceira (Teo Azevedo); Tristezas do Jeca (Angelino Oliveira); Alma
do sertão (Renato Murce); Eterno cantador (Alemão e Elzo Augusto); Frutos da
terra (Jurandir da Feira); Razão do meu querer (Julinho e Anastácia); Acácia
amarela (Luiz Gonzaga e Orlando Silveira).
1983: Sequei os olhos (Luiz Gonzaga e João Silva); Casa
de caboclo (Hekel Tavares e Luis Peixoto); Piano piloto (Carlos Fernando e
Alceu Valença); Canto do povo (Jurandir da Feira); Cidadão sertanejo (Luiz
Gonzaga e João Silva); A peleja do Gonzagão x Teo Azevedo (Teo Azevedo); 0
Papa e o jegue (Luiz Gonzaga e Otacílio Batista); Lampião (Luiz Gonzaga e
Solange Veras); Saudade do velho (Orlando Silveira e Beatriz Dutra); Projeto
Asa-branca (Luiz Gonzaga e José Marcolino); Xengo (Rildo Hora e Humberto
Teixeira); Tamborete de forró (Artúlio Reis); Forró de Ouricuri (Luiz
Gonzaga e João Silva).
1984: Pagode russo (Luiz Gonzaga e João Silva); Danado
de bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Pense n'eu (Gonzaguinha); Nessa estrada
da vida (Valdi Geraldo e Aparecido José); Regresso do Rei (Luiz Gonzaga e
Onildo Almeida); Sanfoninha choradeira (Luiz Gonzaga e João Silva); São João
sem futrica (João Silva e Zé Mocó); Aproveita gente (Onildo Almeida); Lula,
meu filho (Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista); Terra, vida e esperança
(Jurandir da Feira).
1985: Deixa a tanga voar (Luiz Gonzaga e João Silva);
Forró número1 (Cecéu); A puxada (Luiz Gonzaga e João Silva); Maria Baiana
(João Silva e Zé Mocó); Sanfoneiro macho (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida);
Flor do lírio (Luiz Gonzaga e João Silva); Eu e minha branca (Gonzaguinha e
Gonzagão); Forró do bom (Luiz Gonzaga e João Silva); Morena bela (Luiz
Gonzaga e João Silva); Tá bom demais (Onildo Almeida e Luiz Gonzaga); A
muiher do sanfoneiro (Luiz Gonzaga e João Silva); Amei à toa (João Silva e
Joquinha Gonzaga).
1986: Forró de cabo a rabo (Luiz Gonzaga e João Silva);
Forró da miadeira (Antônio Barros); Passo fome, mas não deixo (João Silva e
Zé Mocó); Boca de Caieira (Zé Marcolino e Zé Mocó); Rodovia Asa Branca (Luiz
Gonzaga e João Silva); Xote machucador (Dominguinhos e João Silva); Viva meu
Padim (Luiz Gonzaga e João Silva); Engabelando (Cecéu e Bella Maria);
Forronerão (Renato Borghetti); Queimando lenha (Onildo Almeida); Quadrilha
chorona (Luiz Gonzaga e Maranguape); Eu e meu fole (Zé Marcolino).
1987: DE FIÁ PAVI - 1- De fiá pavi ( João Silva/Oseinha)
2- Zé budega(Cecéu) 3- Nem se despediu de mim (Luiz Gonzaga/J.Silva 4- De
olho no candeeiro (J.Silva/L.Gonzaga 5- Quero ver correr moleque
(Luiz Guimarães) 6- Forró no interior (J.Silva/Oseinha) 7- Eu me enrabicho (
J.Silva/Pollyana 8- Doutor do baião ( L.Gonzaga/J.Silva) 9-Forró do Zé Antão
( Zé Dantas ) 10- Festa de Santo Antonio (Alcymar Monteiro/João Paulo Jr.)
11- Mariana -c/Gonzaguinha (Gonzaguinha/Gonzagão 12-Tóca pai
(L.Gonzaga/J.Silva 13- Pobre do sanfoneiro (L.Gonzaga/João Silva)
1988: AÍ TEM - 1- Bom prá eu (Jorge de Altinho) 2- Aí
tem (João Silva/Zé Mocó 3- Tá qui prá tu - c/Geraldo Azevedo (
J.Silva/L.Gonzaga) 4- No canto do salão (Nando Cordel) 5- Prá que mais
mulher (João Silva/L.Gonzaga 6- Moela e coração (Cecéu/Zé Mocó) 7- Fruta
madura (João Silva/L.Gonzaga) 8- Outro amanhã será (L.Gonzaga/João Silva) 9-
Vamos ajuntar os troços c/Carmélia Alves (Antonio Barros) 10- ForróGostoso
(J.Silva/L.Gonzaga) 11- Cajueiro Velho (Cecéu) 12- Recado doVelho
(L.Gonzaga/J.Silva 13- Dá licença prá mais um c/Joquinha Gonzaga (
J.Silva/Raimundo Evangelista)
1989: Vou te matar de cheiro Luiz Gonzaga e João Silva);
Uma pra mim, uma pra tu (Luiz Gonzaga e João Silva); Vê se ligas para mim
(João Silva e Luiz Gonzaga); Arcoverde meu (João Silva e Luiz Gonzaga);
Coração molim (Cecéu); Baião agrário (Cecéu e Maranguape); Xote ecológico
(Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga); Ladrão de bode (Rui Morais e Silva);
Pedaço de Alagoas (Edu Maia); Na lagoa do amor (cecéu); Já era tempo (luiz
Gonzaga e João Silva); Faça isso não (João Silva e Geraldo Nunes).
1989: FORROBODÓ CIGANO - INSTRUMENTAL: 1- Forrobodó
Cigano (L.Gonzaga) 2- Ói o frevo (J.Silva/L.Gonzaga) 3- Arrasta o Frevo
(J.Silva/L.Gonzaga) 4- Depois da festa ( L.Gonzaga/J.Silva)
5-Xaxá mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 6- Do jeito que vocês gostam (Luiz
Gonzaga/J.Silva) 7- Ao mestre Capiba ( L.Gonzaga/J.Silva) 8-Forró Apracatado
(J.Silva/L.Gonzaga) 9- Festa na roça (Mário Zan/Palmeira 10-Meus 18 anos
(J.Silva/L.Gonzaga) 11- Tá ruço ( L.Gonzaga/J.Silva) 12- Manhã de junho
(L.Gonzaga/J.Silva) 13- Baile na Roça(Tinoco/Nadir
1989: LUIZ GONZAGA E SUA SANFONA - VOL. 2 - 1-
Tarantelando 2-Galope manso 3-Sol de Olinda 4- Só xaxando 5-Budegando 6-
Apanhadora de algodão 7- Poraneu - dança dos imperiais ( D.P. adaptação Zé
Pipa 8- Freviando 9- Prá poeira 10- Forró atarrancado 11- Forró no Jaqueirão
12- Xote rodado 13- Bia no frevo - D.P. adaptação Zé Pipa 14- Forró do
joquinha ( L.Gonzaga/Joquinha Gonzaga) As demais músicas, de Luiz Gonzaga e
João Silva.
1989: AQUARELA NORDESTINA -1- A rede véia ( Luiz
Queiroga/Coronel Ludugero 2- Vamos chegando prá lá (J.Silva/Luiz Gonzaga 3-
Menino de Braçanã (Luiz Vieira/Arnaldo Passos) 4- Os Olhinhos do menino (
Luiz Vieira) 5- Aproveita xará(J.Silva/Maranguape 6- Aqurela Nordestina (
Rosil Cavalcante) 7- Quero uma mulher (L.Gonzaga/J.Silva) 8- Me afubelo
(J.Silva/Zé Mocó) 9- Cidadão ( Lúcio
Barbosa) 10- Canto do Sabiá ( Zé Alves Jr/Antonio D. Rabelo) 11- Prá não
morrer de tristeza (J.Silva/K.Boclinho) 12- Bia no frevo (D.P. adaptação Zé
Pipa) ESSE FOI O ÚLTIMO LP DE LUIZ GONZAGA.
(©
Pernambuco de A/Z)